O time de base do Ceará se oficializou em 2018, quando o clube colocou em prática a sua parceria com a associação Menina Olímpica, levando vinte e cinco meninas para tentar uma carreira como profissional no futebol. Já, em 2019, o “Vozão” teve que formar duas equipes, a Sub20 e a Adulta (essa que está invicta no campeonato e buscando pelo título de primeiro lugar para passar para a Série A1).
O coordenador técnico, Chagas Ferreira, acredita que “o futebol feminino chegou para ficar” e que o time “não deixa a desejar”, mas que ainda sim, algumas mudanças são necessárias, como parcerias com universidades e escolas secundárias. “O futebol é uma ferramenta poderosa para revelar pessoas, mas essa pessoa não vai ser grande se ela não tiver um lado educacional,”diz o coordenador.
O técnico Sérgio Alves opina que o futebol feminino só tende a crescer e que a procura é cada vez maior. Segundo ele, o apoio constante e as condições que o clube está oferecendo para as meninas são fantásticas. Para finalizar, o técnico fala de seu desejo para que o campeonato cearense de 2020 não tenha apenas cinco equipes no profissional e seis no Sub-20 e, com isso, o futebol feminino do Estado se fortaleça.
Segundo a jogadora Gilmara Araújo, a adaptação ao time é fácil porque o ambiente e as condições que o clube oferece são prazerosos. “Não desistam porque as coisas estão mudando, está facilitando as coisas para o futebol feminino”, aconselhou às mulheres que desejam seguir a carreira no futebol.
